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No Podcast sobre "Zoonoses parasitárias: Animais saudáveis, ambientes seguros, famílias felizes", realizado dia 5 de fevereiro de 2024, Ana Margarida Alho, (MD, DVM, PhD) – Médica Veterinária e Médica Interna de Saúde Pública na ULS Santa Maria – apresenta informações substanciais sobre as zoonoses parasitárias. Neste episódio, são compartilhados os resultados de um inquérito conduzido recentemente, que investigou a gravidade e a disseminação dessas enfermidades, afetando tanto animais quanto seres humanos. Este podcast proporciona uma oportunidade singular para aprofundar o entendimento das zoonoses parasitárias e as suas implicações significativas para a saúde pública. 

Zoonoses parasitárias Animais saudáveis, ambientes seguros e famílias protegidasArtist Name
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Adicionalmente, após ouvir o podcast, decidi realizar um inquérito à população de Évora, nomeadamente a 22 residentes a partir dos 14 anos, relacionado com as zoonoses parasitárias, de modo a investigar a falta de consciencialização distrital e até mesmo nacional. Estes resultados foram organizados em gráficos circulares, proporcionando uma visualização clara e informativa dos dados recolhidos.

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De acordo com este inquérito, de uma maneira expectável, a maioria esmagadora, equivalente a 81,8% dos participantes, admitiu não estar familiarizada com o conceito de zoonoses, nunca tendo ouvido falar sobre o assunto. Apenas uma pequena parcela, representando 18,2% dos entrevistados, afirmou ter algum conhecimento prévio sobre o tema, não conseguindo, contudo, explicar de uma forma correta o significado de zoonoses.

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Entre os 16 residentes que admitiram possuir animais de estimação, uma parte significativa, correspondente a 12,5% revelou não ter o hábito de levar os seus animais de estimação ao veterinário para efetuarem uma desparasitação. Além disso, os dados ainda revelam que a proximidade entre os animais de estimação e os seus donos é bastante comum. De facto, 60% dos 16 indivíduos que possuem animais de estimação admitiram permitir aos seus animais se deitarem nas suas camas e lamberem os seus rostos (imagem 1 e imagem 2, respetivamente). Enquanto isso, os restantes 40% optam por permitir apenas uma das duas práticas.

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No final do inquérito, foi direcionada uma pergunta aos residentes de Évora, analisando se acreditavam que a população estava bem informada sobre o conceito e os perigos das zoonoses. Todas as respostas foram negativas, sugerindo uma lacuna significativa na consciencialização pública sobre esse tema crucial para a saúde.

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